
Palestras
As palestras serão realizadas nas salas do Ciclo Básico I, no período da tarde, sendo que no dia 25/07 ocorrerão dois blocos de palestras, o Bloco A das 14h00 às 15h30 e o Bloco B das 16h00 às 17h30. Nos outros dias será realizado apenas um bloco por dia, das 14h00 às 15h30.
O limite de congressistas para cada palestra está condicionado à capacidade de cada sala, portanto, chegue cedo para reservar o seu lugar!
Não iremos abrir nenhuma exceção e não excederemos o limite de cada sala em hipótese alguma. Faremos isso para garantir a segurança de todos!
PROGRAMAÇÃO XII CAEB |
|||||
Horários |
24/07/2017 |
25/07/2017 |
26/07/2017 |
27/07/2017 |
28/07/2017 |
7h15-8h00 |
- |
Café da Manhã |
|||
8h30-9h00 |
Entrega de materiais e Oficina |
Minicurso Bloco A |
Minicurso Bloco A |
Minicurso Bloco B |
Minicurso Bloco B |
9h00-10h00 |
|||||
10h00-10h20 |
Coffee break |
||||
10h30-11h30 |
Minicurso Bloco A |
Minicurso Bloco A |
Minicurso Bloco B |
Minicurso Bloco B |
|
11h30-12h30 |
Almoço |
||||
12h30-13h00 |
Abertura: Conjunto musical |
Almoço |
|||
13h00-14h00 |
Cerimônia de abertura |
||||
14h00-15h00 |
Palestra inaugural |
Palestras - Bloco A |
Palestras - Bloco C |
Palestras - Bloco D |
Palestras - Bloco E |
15h00-15h30 |
Coffee break |
||||
15h30-15h50 |
Mesas Redondas |
Coffee Break |
|||
16h00-17h30 |
Palestras - Bloco B |
Apresentação painel/oral |
Cerimônia de encerramento |
||
17h30-18h00 |
Jantar |
||||
18h00-19h00 |
- |
||||
19h00-22h00 |
Oficina e abertura do Concurso de imagens |
PipoCaeb |
Confraternização |
- |
BLOCO A (25/07 das 14h às 15h30)
CONSERVAÇÃO E PRESERVAÇÃO DA MAIOR ESPÉCIE DE RAIA DO MUNDO: NOVAS PESQUISAS E INFORMAÇÕES
PALESTRANTE: Ana Carolina Fornicola. Bióloga e Oceanógrafa. Auxiliar de pesquisas e educação ambiental do Projeto Mantas do Brasil.
EMENTA: A equipe do Projeto Mantas do Brasil investiga a ocorrência de uma segunda espécie de raia manta em águas brasileiras. O Projeto Mantas do Brasil trabalha com pesquisas e ações para a conservação da maior raia do mundo, Manta birostris, que ocorre nas zonas tropicais e subtropicais do planeta. Atualmente, essa espécie sofre um declínio populacional, por isso, considerada vulnerável à extinção. No Brasil, a Manta birostris, é encontrada em grande parte do litoral brasileiro. Uma das principais pesquisas desenvolvidas pelo Projeto, nos últimos dois anos, é a identificação de uma possível nova espécie em águas brasileiras.
SONO E COMPORTAMENTO SEXUAL
Ministrante: Profa. Dra. Camila Hirotsu (UNIFESP)
A palestra tratará sobre as formas de avaliação do comportamento sexual em roedores machos e fêmeas, bem como nos efeitos que a privação de sono pode acarretar nos hormônios sexuais e nos aspectos comportamentais de motivação e desempenho sexual dos animais. Serão abordadas as evidências científicas que relacionam o sono com a reprodução e fertilidade, isto é, como alterações no padrão de sono podem impactar o comportamento sexual dos filhotes de progenitores que passaram por privação de sono antes da reprodução. Ainda, de forma translacional, a palestra irá abordar os estudos em humanos que mostram a relação entre sono e sexo, enfocando no distúrbio respiratório de sono e na disfunção erétil e suas interações com aspectos genéticos.
AGROECOLOGIA E DESENVOLVIMENTO RURAL SUSTENTÁVEL
Ministrante: Renato Linhares de Assis (Pesquisador em Desenvolvimento Rural Sustentável e Agroecologia, Núcleo de Pesquisa e Treinamento para Agricultores - NPTA, Embrapa Agrobiologia, Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) )
Inicialmente será feita apresentação acerca das bases conceituais da agroecologia, bem como de estratégias (passos) para a transição agroecológica. Em seguida essas questões conceituais serão ilustradas com a apresentação de exemplos/ experiências de trabalho já vivenciadas nesse sentido.
Posteriormente serão discutidos aspectos relacionados à construção coletiva de conhecimentos, relacionando-os com questões da transição agroecológica e estratégias práticas para a sua promoção ou para que os agricultores se apropriem de conhecimentos que possibilitem que façam suas correlações e tomem suas decisões de forma autônoma.
NEUROCIÊNCIA E A DEPENDÊNCIA DE DROGAS
Ministrante: Prof. Dr. Fábio Leyser Gonçalves. Faculdade de Ciências – UNESP - Bauru
Nesta palestra irei apresentar uma série de aspectos comportamentais e neurobiológicos relacionados ao uso de substâncias psicoativas. Em particular, apresentarei alguns conceitos básicos de Farmacologia Comportamental. Em seguida, discutirei os conceitos de uso, abuso e dependência destas substâncias, passando a discutir as principais teorias neurobiológicas e comportamentais que visam explicar o fenômeno da dependência. Uma das questões centrais será discutir como se dá a passagem do uso para a dependência.
EDUCAÇÃO EM TEMPOS DE REFORMA DE ENSINO MÉDIO E ESCOLA SEM PARTIDO
Ministrante: Ana de Medeiros Arnt. Formada em Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Atualmente é professora do Instituto de Biologia, da Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP).
Nos últimos anos, temos visto mudanças significativas na legislação brasileira, no que tange à escola, à liberdade de cátedra, aos conteúdos e conhecimentos escolares e, por fim, às possibilidades de sermos professores na atualidade. Esta palestra buscará apresentar um panorama da nova reforma do ensino médio, as modificações na Base Nacional Curricular Comum e as propostas da Escola Sem Partido e sua influência nas políticas educacionais contemporâneas
BLOCO B (25/07 das 16h às 17h30)
BIODIVERSIDADE X
Ministrante: Dra. Cristina Harumi Adania (Associação Mata Ciliar)
Ementa: Apalestra enfoca os problemas ambientais atuais como expansão urbana, agropecuária, caça, entre outros, sendo um desafio para a fauna silvestre. Como a Mata Ciliar atua com programas de reabilitação de fauna e conservação da água e outros recursos.
NOVOS MECANISMOS NA INTERFACE ENTRE O METABOLISMO E O ENVELHECIMENTO
Ministrante: Prof. Dr. Marcelo A. Mori, Instituto de Biologia/UNICAMP
Nesta palestra devo abordar conceitos básicos da biologia do envelhecimento animal, focando em seguida em como meu laboratório vem identificando e caracterizando novos mecanismos que controlam o metabolismo e influenciam a maneira como envelhecemos. Para isso utilizamos modelos celulares e animais como o C. elegans e o camundongo. Temos o particular interesse em entender como intervenções que prolongam a vida saudável – como a restrição dietética e o exercício físico – são capazes de promover seus efeitos benéficos. Buscamos para isso uma abordagem integrativa, onde tentamos identificar como órgãos endócrinos como o tecido adiposo se comunicam com outros tecidos para controlar a homeostase fisiológica de organismos multicelulares. Estudamos portanto sinais moleculares oriundos desses tecidos, em resposta a alterações do balanço energético, que podem servir como guias para a busca de intervenções farmacológicas ou nutricionais visando um envelhecimento mais saudável. Para maiores informações sobre a linha de pesquisa do laboratório visite o site: http://morilab.wixsite.com/morilab.
BIOLOGIA DA FÉ
Ministrante: Prof Dr Miguel Arcanjo (UNICAMP)
A ciência provavelmente não é capaz de provar se Deus existe ou não existe, mas a fé religiosa, pelo visto, é bem real -- ao menos em seus efeitos sobre o cérebro. Pesquisadores conseguiram mapear as regiões cerebrais que entram em atividade quando alguém pensa em Deus, no conteúdo de uma determinada doutrina religiosa ou nas cerimônias ligadas à sua fé. As imagens dos lobos temporais, onde repousa o chamado “cérebro emocional” ou sistema límbico, mostram uma atividade redobrada dessas áreas durante as experiências contemplativas, o que ajuda a explicar as marcas deixadas por tais eventos na personalidade das pessoas. Formado numa etapa remota da evolução, quando surgiram os répteis, o sistema límbico está associado às emoções e reações instintivas.
Nos humanos esses impulsos estão integrados a funções cognitivas superiores produzindo assim uma complexa experiência emocional. Cabe ao sistema límbico monitorar nossas vivências, atribuindo a cada uma delas um valor sentimental, o traço emotivo que permanece na memória e, não raro, pode ser a causa de fortes mudanças de atitude. A influência do sistema límbico pode esclarecer por que os rituais são uma prática tão importante nas religiões. Os movimentos estilizados e repetitivos, os símbolos como a cruz e as imagens sagradas e os cânticos usados nas cerimônias religiosas ativam o sistema límbico, ora produzindo alegria e harmonia, ora tensão e medo, facilitando a transição para os estados alterados de consciência. A palestra destaca, também, o conceito de alma, segundo a consciência quântica. Dessa forma, Stuart Hameroff (diretor do Centro de Estudos da Consciência na Universidade do Arizona, EUA) e Roger Penrose (físico matemático da Universidade de Oxford, Inglaterra) desenvolveram a teoria quântica da consciência, segundo a qual a alma estaria contida em pequenas estruturas (microtúbulos) no interior dos neurônios. A consciência (alma) seria resultado de efeitos quânticos gravitacionais sobre esses microtúbulos.
PRÁTICAS INTERATIVA E COMPLEMENTARES EM SAÚDE PÚBLICA
Ministrante: Dra. Pamela Siegel – (Lapacis – Laboratório de Práticas Alternativas, Integrativas e Complementares em Saúde; Depto. Saúde Coletiva/ Fac. Ciências Médicas/Unicamp)
O objetivo da palestra é discutir a importância das Práticas Integrativas e Complementares, sua Política Nacional e as portarias posteriores afins, apresentar os principais núcleos de pesquisa/produção científica; suscitar reflexões sobre o conceito, significado, os desafios de implementação, o uso, e as profissões que aplicam as PIC (Práticas Integrativas Complementares).
ORIGEM DA VIDA NA VISÃO DA CIÊNCIA DO SÉCULO XXI
Ministrante: Fernando Roberto Martins
Professor Titular/Depto. Biologia Vegetal/IB/UNICAMP
A origem da vida vem atraindo a atenção há muito tempo. Várias explicações foram propostas para o surgimento da vida na Terra, desde a geração espontânea até a semeadura da vida trazida por corpos celestes. Porém, embora uma explicação possa ser possível, lógica, elegante, intuitiva, simples e reprodutível em laboratório, não significa que o fato que ela explica tenha acontecido daquela maneira. Desde os tempos de Darwin, pensava-se num caldo primordial rico em nutrientes orgânicos, no qual reações químicas caóticas ocorreriam numa frequência tão alta que eventualmente dariam origem a uma protocélula capaz de evolução. A hipótese dos coacervados de Oparin e o experimento de Urey-Miller implicaram no fortalecimento do entusiasmo com a hipótese do caldo primordial. Porém, a crença na hipótese do caldo primordial vem paulatinamente se enfraquecendo com o fortalecimento de certas ideias, especialmente da Química e principalmente da Física. A cinética química e a termodinâmica das reações e seus produtos derrubaram a crença no acaso, posto que as reações mais rápidas ocorrem primeiro, e os produtos mais estáveis em termos de termodinâmica são mais prováveis. Novas interpretações da lei da entropia e o desenvolvimento das teorias dos sistemas e suas propriedades emergentes, do caos e seus atratores, dos sistemas em desequilíbrio termodinâmico e dos sistemas críticos auto-organizáveis derrubaram de vez a hipótese do caldo primordial e passaram a sustentar a hipótese do surgimento da vida em condições distantes do equilíbrio termodinâmico. Porém, novas explicações para o surgimento da vida ainda têm esperado um melhor conhecimento de nosso próprio planeta, a Terra, como, por exemplo, a descoberta dos procariotos extremófilos em condições nas quais a vida não seria esperada ou a descoberta das fontes hidrotermais ácidas e alcalinas com funcionamento coordenado no fundo do mar. Essas descobertas, aliadas à proposição da existência de máquinas termodinâmicas naturais na Terra, têm sustentado a hipótese da origem da vida nas fontes hidrotermais alcalinas e indicado o cenoancestral como um termófilo quimiossintetizante.
BLOCO C (26/07 das 14h às 15h30)
ETNOBOTÂNICA
Ministrante: Profa. Dra. Eliana Rodrigues – Centro de Estudos Etnobotânicos e Etnofarmacológicos (CEE) – UNIFESP
A Etnobotânica é uma disciplina científica dedicada às relações entre humanos e plantas em toda sua complexidade. Foca não somente as plantas medicinais, mas também aquelas utilizadas como: alimentos, corantes, fibras, venenos, fertilizantes, materiais de construção para casas, barcos, ornamentos, óleos, combustível, além das plantas utilizadas em rituais. Segundo alguns autores outras disciplinas derivam dela, entre elas: etnofarmacologia, etnoconservação e etnomicologia. Esta palestra irá discutir as diversas aplicações da etnobotânica, mediante alguns exemplos de estudos desenvolvidos no CEE-UNIFESP.
ENTOMOFAGIA: INSETOS NA ALIMENTAÇÃO E CULTURA
Ministrante:Msc. Natane de C. S. Purgato (UNICAMP)
Os insetos são utilizados como parte do cardápio habitual em diversos países da África, América Latina e Ásia. Com a perspectiva de aumento da população mundial nos próximos anos, fazem-se necessários esforços para disponibilizar alimentos de alto valor nutricional, menos custosos, mais acessíveis e que não causem impactos ambientais. É neste contexto atual que a utilização de insetos, tanto na alimentação humana, quanto animal torna-se relevante. Como uma fonte rica em proteínas, os insetos demandam pouco espaço e baixo orçamento em sua produção e estão se tornando o alimento do futuro. Nessa palestra será abordada a história, suas principais vantagens, bem como os desafios para a implantação da Antropoentomofagia.
DIVULGAÇÃO CIENTÍFICA: ESTABELECENDO PONTES ENTRE A UNIVERSIDADE E A SOCIEDADE
Ministrante: Simone Pallone de Figueiredo. Jornalista, Pesquisadora do Laboratório de Estudos Avançados em Jornalismo, da Unicamp e coordenadora do Núcleo de Desenvolvimento da Criatividade.
Considerando o papel da universidade na transferência do conhecimento produzido para o público em geral, a divulgação científica tem um papel importante. A institucionalização dessa atividade por parte de universidades e projetos realizados nessas instituições comprova e reforça sua relevância, ao mesmo tempo em que estimula a participação de uma ampla gama de atores na atividade – pesquisadores, alunos, meios de comunicação, redes sociais – e amplia a compreensão sobre a contribuição da ciência e da tecnologia para a vida das populações. Pretendo apresentar experiências de atividades de divulgação que reforçam essas relações.
USO DE ORGANÓIDES NO ESTUDO DE DOENÇAS CEREBRAIS
Ministrante: Dra. Juliana Minardi Nascimento (UNICAMP/IDOR)
Células tronco pluripotentes (PSCs) podem potencialmente se diferenciar em qualquer tipo celular de um organismo. Além disso, estas células possuem a notável capacidade de se auto-organizarem e se desenvolverem em estruturas tridimensionais que se assemelham a órgãos em miniaturas. Sendo assim, utilizando estímulos específicos, células pluripotentes tem a capacidade de gerar células neurais, recriando a arquitetura e organização protéica de alguns passos iniciais do desenvolvimento do cérebro humano. Organóides cerebrais mostram grande potencial como modelo para estudos do desenvolvimento do cérebro, assim como doenças do neurodesenvolvimento, neurodegenerativas e neuropsiquiátricas.
ENSINO: ATIVO OU PASSIVO?
Ministrante: Prof. Dr. Eduardo Galembeck (IB-UNICAMP)
Nesta palestra serão discutidas algumas das possibilidades que o uso de softwares gratuitos no ensino de Biologia nos oferece. A partir de uma reflexão sobre a Biologia da sala de aula, a Biologia no cotidiano e metodologias de ensino, serão apresentados alguns exemplos de softwares educacionais. Tal abordagem se dará dentro de uma perspectiva que engloba a vasta gama de material que temos à disposição, as possibilidades de uso destes materiais na educação formal e as implicações de nossas decisões na hora de selecionar e utilizar estes materiais no currículo escolar e na formação de nossos alunos.
BLOCO D (27/07 das 14h às 15h30)
OS MAIORES, OS MAIS FEROZES E OS QUE REPRODUZIAM MENOS: CINQUENTA MIL ANOS DE EXTINÇÕES DE MAMÍFEROS
Ministrante: Fernando Fernandez, PhD (Ecology, Durham University), Professor Titular do Departamento de Ecologia da Universidade Federal do Rio de Janeiro
Como escreveu Alfred Russel Wallace, vivemos num mundo zoologicamente empobrecido, que perdeu recentemente muitos dos seus mamíferos mais espetaculares. Dois terços das espécies de grandes mamíferos se extinguiram num contínuo iniciado na Austrália há 50 mil anos e que chegou às ilhas mais isoladas há poucas centenas de anos, acompanhando a expansão do homem pelo planeta. As extinções mais antigas são melhor explicadas pela vulnerabilidade dos mamíferos maiores, causada por seu baixo potencial reprodutivo, o que os teria levado à extinção mesmo com uma pressão humana bastante moderada. As extinções acompanharam toda a história humana durante o Holoceno. Nos últimos séculos, com maiores e mais diversificadas pressões, estamos extinguindo até espécies menos vulneráveis. A falta de uma perspectiva histórica da diversidade global de mamíferos nos leva a superestimar endemismos, subestimar convergências evolutivas, e sobretudo a subestimar nossa capacidade de causar extinções. Aprender com as lições do passado é muito importante para que possamos minimizar as extinções atuais e do futuro próximo.
GOT MILK? CARACTERIZAÇÃO DE EVENTOS EPIGENÉTICOS QUE COORDENAM O DESENVOLVIMENTO NORMAL E CANCERÍGENO DA GLÂNDULA MAMÁRIA
Ministrante: Profa. Dra. Camila Oresco dos Santos (Cold Spring Harbor Laboratory)
Células cancerígenas da mama são notórias pela superexpressão de genes específicos de células tronco. Dessa forma, o estudo das células troncos normais da mama podem auxiliar no desenvolvimento de terapias para o tratamento do câncer de mama. Nessa palestra serão abordados métodos e resultados na procura de fatores epigenéticos que interferem com o crescimento de células troncos normais e células cancerígenas da mama.
CAVALOS-MARINHOS: PEIXES FANTÁSTICOS E AMEAÇADOS
Ministrante: Laila Maria de Carvalho, oceanógrafa do Projeto Cavalos do Mar.
A palestra se propõe a mostrar a importância ecológica dos cavalos-marinhos, inserindo-os no paradigma da Biologia da Conservação, uma vez que são importantes espécies-bandeira para a proteção dos oceanos. Irá apresentar também os cavalos-marinhos no imaginário popular; seus aspectos biológicos, incluindo os reprodutivos; taxonomia; origem; distribuição; anatomia e as ações do Projeto Cavalos do Mar para tentar salvá-los.
NUTRIÇÃO E CÂNCER
Ministrante: Profa Dra Maria Cristina Cintra Gomes Marcondes (IB-UNICAMP)
Segundo as estatísticas recentes do Instituto Nacional do Câncer, a segunda maior causa de morte por patologia é o câncer, sendo que a estimativa para o biênio 2016/2017 foi de cerca de 600 mil novos casos de câncer, no Brasil. Desse modo, os estudos atuais visam o melhor entendimento dessa patologia e também dos efeitos deletérios que ela promove no paciente, além de avaliar melhor as causas para o desenvolvimento dessa patologia, bem como a prevenção diminuindo a incidência e os estudos moleculares dos efeitos adversos da ocorrência e do desenvolvimento de neoplasias. Assim, nesta palestra iremos abortar, de forma mais ampla e geral, a caracterização da doença, os efeitos deletérios produzidos pelo câncer, a nutrição como forma preventiva e resultados de estudos experimentais que mostram melhoras do hospedeiro quando há manipulação nutricional.
EDUCAÇÃO POPULAR
Ministrante: Carolina Garcia Signori - CEDAP
A conversa busca apresentar as bases da Educação Popular, revisitado as propostas da Pedagogia de Paulo Freire, traçando um paralelo com a trajetória do CEDAP - Centro de Educação e Assessoria Popular, em seus diversos projetos.
BLOCO E (28/07 das 14h às 15h30)
EVOLUÇÃO DO CUIDADO PATERNAL: PAPAIS DEDICADOS OU GARANHÕES INTERESSEIROS?
Ministrante: Dr. Glauco Machado
Desde a publicação do livro de Darwin sobre seleção sexual, consolidou-se a idéia de que o sucesso reprodutivo dos machos está diretamente relacionado ao número de parceiras com as quais eles copulam. Pressupondo que o cuidado à prole impede o acesso de machos a novas fêmeas, a evolução do cuidado paternal exclusivo tornou-se, portanto, um desafio teórico aos ecólogos comportamentais. Nesta palestra, farei uma breve recapitulação sobre os avanços teóricos e, em seguida, mostrarei como os estudos realizados com aracnídeos da ordem Opiliones nos ajudam a entender a evolução e a manutenção do cuidado paternal exclusivo.
EFEITOS DA ANSIEDADE NO ORGANISMO
Ministrante: Prof. Dr. André Luiz Monezi Andrade (PUC-Campinas).
Esta palestra tem por objetivo mostrar os principais conceitos da ansiedade e seus efeitos em nosso organismo correlacionando com aspectos clínicos de algumas psicopatologias comuns em nosso dia-dia.
EVOLUÇÃO DO MERGULHO CIENTÍFICO
Ministrante: Instrutora Marly Costa Simões (Bandeirantes do Mar)
O mergulho é ímpar pela amplitude de atividades que ele pode realizar. Mergulhos científicos são conduzidos em todo o mundo, usando uma variedade de métodos para atingir uma ampla gama de objetivos. Projetos de investigação científica ou pesquisas em diferentes áreas de conhecimento, realizados por universidades ou outras instituições que desenvolvem trabalhos em águas marinhas ou continentais brasileiras, tem no mergulho uma ferramenta de trabalho adequada. A palestra visa mostrar a trajetória do Mergulho Científico no Brasil.
QUANDO A ECOLOGIA MOLECULAR E A GENÉTICA SE ENCONTRAM NA CONSERVAÇÃO
Ministrante: Prof. Dr. Pedro Manoel Galetti Junior (Professor Titular, Departamento de Genética e Evolução, Universidade Federal de São Carlos)
A palestra visa mostrar a aplicação da Ecologia Molecular e da Genética, por meio do conhecimento da teoria e das tecnologias, em estudos que visam a conservação da biodiversidade, particularmente das espécies que já apresentam algum grau de ameaça à sua persistência a longo prazo. Serão apresentados alguns exemplos, com destaque ao grupo dos grandes carnívoros.
EDUCAÇÃO INOVADORA PARA FAVELAS
Ministrante: Braz Rodrigues Nogueira - 21 anos de atuação como diretor da Emef. Pres. Campos Salles, em São Paulo.
A palestra tem o objetivo de explicitar:
1. Como uma escola cercada por muros e violência foi transformada num centro de convivência comunitária;
2. Como construir práticas pedagógicas com base nas concepções que veem a criança como um ser integral e capaz de tomar decisão;
3. Como a escola e lideranças comunitárias juntas podem transformar socialmente, com base na democracia, na justiça, na autonomia, na responsabilidade e na solidariedade.